Vivendo no espaço como particulas.
As pessoas andam, gostam, fazem coisas, têm comportamentos semelhantes, têm comportamentos divergentes, gostos comuns, gostos diferentes. E gostam. Ou acham que gostam. E só vão saber a cumplicidade ou disfuncionalidade das vidas quando um dia se encontrarem num mesmo ponto, local e hora, onde todos passam e elas ficam. Um mais um igual a tudo novo.
Por vezes, acontece. As particulas chocam e partem. Esse foi o ponto. Haverá outro? Sim, há. Pontos há sempre. O que nem sempre acontece é particulas voltarem a juntar-se. Um problema de órbitas.
E nunca saberão se gostam, que coisas fazem, se têm comportamentos semelhantes ou divergentes, gostos comuns ou diferentes. E acham que gostavam ou gostaram.
Assim será até haver outros pontos onde outras pessoas passam umas pelas outras, até os pontos serem ocupados por essas pessoas que passavam e se encontraram.