07 dezembro 2006

Rana Salamantina

(Salamanca, Dezembro 2006)



A pergunta que assolava as nossas cabeças antes de sairmos de Portugal e até ao segundo dia de viagem era: "onde está a rã?!?".

Diz a lenda que quem descobrir a rã na fachada principal da Universidade de Salamanca terá boa sorte na vida e no casamento.

Depois de uns cinco minutos a olhar para o ar, lá a encontrei... Agora fico à espera!

Para os que não foram a Salamanca, vejam se a descobrem também!! ;)


8 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Dia 17 futebol na Luz prima!!
Yeah! vês como a rã já deu sorte? ;)

quinta-feira, 07 dezembro, 2006  
Blogger CL said...

Lol, ir ver o Benfica não é assim nda que me faz muito feliz, mas... Pronto, sempre vou ver a Catedral! ;)

Conseguiste descobrir a rã??

quinta-feira, 07 dezembro, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Eu sou míope prima...
Qual rã?? Num vejo nada :P

sexta-feira, 08 dezembro, 2006  
Anonymous Anónimo said...

"Sabia só que ao nível do que desejava seria a história de como não perder ..."

Faltam 007 dias...

Foi numa sexta-feira...

sexta-feira, 08 dezembro, 2006  
Anonymous Anónimo said...

"Muito mais é o que nos une que aquilo que nos separa."

Enganei-me...

"Mas esse teu mundo era mais forte do que eu e nem com a força da..." palavra "... ele se moveu"!

P.S. Dedicado a um assumido não fã de Rui Veloso!
P.S.S. Entrando em voos mais largos, até esta assunção me pareceu trazer água no bico...!:)

sexta-feira, 08 dezembro, 2006  
Anonymous Anónimo said...

"Esta espécie de loucura
Que é pouco chamar talento,
E que brilha em mim na escura
Confusão do pensamento,

Não me traz felicidade,
Porque, enfim, sempre haverá
Sol ou sombra na cidade,
Mas em mim não sei o que há."

Fernando Pessoa

sexta-feira, 08 dezembro, 2006  
Anonymous Anónimo said...

007 de 365...

PPCº172, a contrario sensu...

ANI...

sexta-feira, 08 dezembro, 2006  
Anonymous Anónimo said...

"És a minha cruz fedelho","Obra" não publicada... :):):)

"A única coisa que acontece é isto continuar sem que eu saiba como, eu sei que nem o teu amor, se ele existisse, me poderia salvar. Eu não preciso de ti. Eu só preciso de ti. Não tenhas medo.
A culpa é minha. Não tive cuidado. Julguei que o amor era outra coisa. Acreditei nas palavras que me disseram. Ninguém me disse que era preciso ter cuidado. ...
... Disseram-me:"O mundo é todo teu, agarra-o" e eu acreditei que assim era. ... O meu amor estava dentro de mim e ninguém tinha morrido. Eu própria me julgava imortal, tive a certeza, enquanto o mundo abria as suas janelas, uma a uma, para que o contemplasse. O mundo e eu, nós dois, e o meu amor que os ligava. Agora pode parecer estranho, mas então nada era estranho. Eu era uma alegre criança cheia de vontade de viver. Não era preciso ter cuidado.

Não foi de repente que tudo mudou, que fiquei aflita, nesta aflição em que sufoco. Eu demorei muito tempo a acreditar nas coisas mais simples, em coisas que toda a gente sabe desde sempre. A maldade, por exemplo, parecia-me incompreensível e por isso necessariamente inexistente. E o ciúme, e a inveja, e a traição, sim a traição foi o que mais me doeu. Não sei porque foi assim. Porque teve que ser assim. Porque tem de ser assim sempre. Nem julgo que alguém saiba. Ainda me repetem que insisto em continuar a ser uma criança, que o mmundo é muito árduo, que é por minha inteira culpa de cada vez que me engano. Riem de mim. Eu engano-me tanto. Eu acreditei que o primeiro beijo seria o último.

Aprendi que a vida se constrói para além da nossa vontade. Que não caminhamos sobre terra firme, mas sobre água que os nossos rastos confunde e apaga. Que as minhas palvras fogem de mim para longe, mal são ditas, se separam. Que os corpos têm desejos infindáveis que desconhecemos e assustam muito. Que o mundo que me ofereciam era vazio e silencioso e triste. Que a morte caminha , passo a passo, ao nosso lado. Não foi de repente, foi quando pouco a pouco, me deixaram, me traíram, me mentiram... Não julgues que foste tu. Tu não tens culpa...

Agarro com força a pequena almofada que tenho entre os braços e penso em ti. Não sei nada. Vens a mim ao de leve e depois largas-me. Para te ver a cara tenho de te surpreender em movimento, fechando uma janela, calçando um sapato, saindo do carro. Tu não eras quem eu esperava que fosses. Estamos sempre a imaginar isto e aquilo e sempre a confundir isso com o que está para vir e vem de outra maneira. Eu pelo menos. Eu tenho uma enorme vontade de te dizer tudo numa só palavra e depois ficar calada, não dizer mais nada. Eu quero que sejas só tu a saber. Eu tenho a infinita certeza de que me estás a ouvir, não sei como. Há aqui qualquer coisa de mágico, uma invocação por palavras que nos transporta para um lugar sossegado.

E de repente tudo se desfaz. Não posso deixar de te dizer que não te quero a meu lado, nem por perto. Que de repente há um barulho em que as palavras se transformam, assustadoras, que quero ficar sozinha, longe de ti, como agora, muito longe aqui fechada, agarrada à almofada pequena. Tu não és o primeiro. És só outro que vem para me roubar de mim. Acredito que com a melhor das intenções, sem qualquer maldade. A maldade vem depois quando já não se aguenta de outra maneira e dói por todo o lado e nos tornamos iguais àqueles que detestamos. Os outros... . Tu também és como os outros. Um que passa. De cada vez mais lentamente, é certo, com mais dor, da pior maneira. ... A paixão que é minha, que me arrasta, me arrasa. Digo-te isto tudo porque sei que não podes ouvir-me. Minto-te porque não sei encontrar a verdade. Sofro sem de mim ter piedade. Eu mereço aquilo que te faço, engano-me com o amor, sem desculpa. ...

Sou facilmente magoada. Sou facilmente usada. Contigo ainda foi pior. Porque tudo parecia ser como não era. Para ti eu era material de literatura. Até poderia parecer que estávamos bem um para o outro. O teu analista dizia-te que só me podias ajudar, fazer-me bem. O que saberia de mim o teu analista senão o que lhe dizias e desejavas ouvir. Sim, arranjaste todas as desculpas para me teres e para me deixares. Para te entreteres, para recomeçares a escrever, para teres a ilusão de que fazias alguma coisa dos teus dias. ... Eu servi-te de tudo. Mas sobretudo de desculpa para continuares quando não encontravas vontade ou razão ou motivo que fosse para continuares. Fui a tua desculpa. ..."

Amor Portátil, Pedro Paixão

De P para P(De ouriço para ouriço): "Eu sou PP"

"Não se atreveu a chorar, fugiu!","Obra" não publicada... :):):)

ANI

sábado, 09 dezembro, 2006  

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