09 novembro 2006

No pasa nada!

(Sevilha, Outubro 2005)





Como os ânimos por aqui têm andado agitados, que tal umas tapas pra relaxar?
Eu bebo tinto vermute. E vocês?

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Eu bebo qualquer tinto desde que seja alentejano! Descobri o vinho tinto! Yeah!! ;)))

quinta-feira, 09 novembro, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Alinho, adoro um bom tinto!
Em mim a agitação encontrou casa e aconchego! Acho que estou a aprender a domesticá-la! Bichinha má e atrevida!É a luta das lutas!O eu contra eu! Perdoa, eu sei que por aí não se usa, mas é irresistível por insubstituível expressividade: É fodido!!!!!

quinta-feira, 09 novembro, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Bom, está visto!A história repete-se...!Um tipo lembra-se de ler umas linhas em Faro e, em tempo real, um tipo em Chaves anda a falar disso!Tu diverteste, eles divertem-se, eu andei a pensar nisso...!Agora, faço como os outros...!Farta de indagar o que se andou ou anda a passar...!Vou levando a coisa à minha maneira...!Riu para não chorar!Guardo a esperança de descobrir o que se andou ou anda a passar!
Saldo positivo:tenho personagens óptimas...!Umas, originais e singulares, outras, tipo!É a vida!;)))Mais, até a net é personagem!!!!!;)Resta saber quem tem o papel principal!!!!!Será este animal do "em tempo real"?!;)))

quinta-feira, 09 novembro, 2006  
Anonymous Anónimo said...

P.S.Acho que o teu blog tem muito mais visitantes às minhas custas, foi uma manobra de publicidade?
P.S.S. não estou a falar do teu, Cris!

quinta-feira, 09 novembro, 2006  
Anonymous Anónimo said...

lololololol!!!

quinta-feira, 09 novembro, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Não, é duro e triste! A verdade é assim! Dói!Foi o fio de beque ...!Ou, talvez, esta tenha sido a saída digna do teu orgulho!Faz um embrulho, põe um laço e um cartão - Fio de beque...!

quinta-feira, 09 novembro, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Porque parte de mim morre com ele, por ele e por nunca o ter vivido, eu choro, porque as palavras alheias são mais fáceis de dizer, eu declamo:

Adeus

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.

Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certezade que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.

Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
Eugénio de Andrade

quinta-feira, 09 novembro, 2006  

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