07 fevereiro 2007

Objectivos

(Salamanca, Dezembro 2006)



As experiências por que vamos passando ao longo da nossa existência levam-nos, constantemente, a definir prioridades, evitar determinados contextos, desejar outros e ter certezas que, num breve instante, poderão deixar de o ser.

Somos obrigados a pensar sobre o "presente breve" quando o "presente actual" evidencia claras incertezas. No entanto, em todos os momentos sabemos o que queremos, ou não, para esse presente breve, vulgalmente chamado de futuro.

Neste momento, o meu desejo, realizado através do pensamento, balança entre a concretização de dois objectivos: no que quero trabalhar e onde quero morar.

Sabendo que é o trabalho que sustenta a vivência, o desejo de onde viver poderá levar a um estado de mera sobrevivência. A opção entre o cá no (possível) indesejado e o lá no (desajustado) realizado leva a estados dúbios de (in)certeza.

Quem vencerá? Eu, se conseguir um 2 em 1! :)

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Por certo o peixe já morreu, e, foi de estar à espera.
Por outro lado, incertezas são pensamentos, se se gosta, gosta.
Se acabar, acabou, mas fica sempre alguma coisa de bom.
Será que os esqueletos abraçados e classificados como os "novos" Romeu e Julieta, são uma invenção moderna?
Ou, à quem tente enganar a mais pura das verdades?
Enganando-se a si próprio?
Basta uma hora boa na vida, para contradizer uma mentira.

quinta-feira, 08 fevereiro, 2007  

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