Santo António já se acabou

Começámos com o jantar comunitário na varanda da minha casa, onde descobri que cabem, confortavelmente e com boa vontade, 8 pessoas!!!, de bifana na mão, cerveja, sangria, entremeada, tremoços, amendoins, chouriço assado e uma bela ginja para brincar ao Santo António, que nunca se esqueça de nós!

Saímos para a rua, onde reinava o cheiro a sardinha assada, com mesas ao longo da avenida (como esta rua me surpreende) e, chegados à Graça, dividiu-se o grupo de 10 entre os 4 de Alfama e os 6 que foram para a Bica. Tivemos pena, mas é a vida.

Por Alfama, digo-vos que o bailarico das Escadinhas de São Miguel este ano não esteve à altura (tinha lá estado na 4ª feira e o Luís foi melhor do que a Rita), não ouvi o Aperta, Aperta com Ela, nem Os Peitos da Cabritinha, mas lá bailámos o que conseguimos porque estávamos ali para isso. Daí, a habitual subida pelas escadas para as Portas do Sol, que este ano estavam vazias, a subida ao Castelo para beber as habituais ginjas com elas, onde nos perdemos à conversa, e a descida para o Limoeiro, com passagem e paragem mais prolongada no Santiago Alquimista, que tinha música apetecível, apesar de desenquadrada do espírito.

Entre o jantar e o regresso a casa, passaram 10 horas... Não pareceu, pois não? :)

Para o ano há mais, com os que estavam, e que já marcaram nas suas agendas, e com os que não puderam estar, mas que fazem também parte da festa.

E viva o Sant' António!