28 dezembro 2008

As palavras que nunca te direi...








Tradução disponível aqui.

26 dezembro 2008

O meu anjo no almoço em família com vista para a Sé


O segredo da Felicidade não é fazer sempre o que se quer, mas sim querer sempre o que se faz.
Tolstoi, Leon

24 dezembro 2008

Pisca-pisca





Não são de fácil digestão os dias desta época. Agravados pelos petiscos não desejados aos quais é difícil escapar. O cérebro mastiga-os vezes sem conta, sem os engolir, descobrindo a cada volta que lhes dá um novo condimento de sabores que não provou, que dificultam ainda mais a digestão e que lhe atiçam a vontade. Tudo questiono e solução não encontro. Sinto-me num contra-revivalismo indesejado e nunca ultrapassado.
A casa está serena. A árvore estava à minha espera, despida, aguardando que a compusesse com os parcos presentes deste ano. As luzinhas acenderam-se e piscam sempre que lhes dou atenção. Gosto das luzinhas na árvore de Natal. Talvez seja ela a única que aprecio nestes dias, este ano reduzidos.
Os telemóveis não param de apitar, todos dizem o mesmo; frases repetem-se. Não seria melhor se tocassem todo o ano, repartidos, e não apenas nesta semana? Este ano boicoto todas as mensagens e mails de Boas Festas, sem dar uma única resposta que seja, pois se o Natal é quando o Homem quiser, por que querem todos que seja neste dia? Falta de originalidade, com outros 364 que há para escolher...
Não me levem a mal, isto é do Natal!

21 dezembro 2008

Casa toponímica


E se eu vivesse numa "placa de rua"?

19 dezembro 2008

Sexta-feira à noite


Na já arrefecida casa, deitada no pequeno sofá, resisto a ligar a inútil descoberta tv e leio um outro guia da cidade que não aquele que me foi lançado em desafio (e eu ainda não descobri), mas 80 anos mais novo.

Tenho frio.

17 dezembro 2008

Visita para jantar


Amanhã! :)

16 dezembro 2008

Calor, só humano!


Todo o fim-de-semana foi tão inesperado como a temperatura que encontrei neste termómetro perto do Cais do Sodré, nas 15 horas de um sábado chuviscado.
Era apenas uma noite de teatro. E transformou-se em 2 1/4 dias que terminavam no E28 para regressar domingo à noite.
Há muito que já não sabia o que era vir a casa só para tomar um banho, trocar de roupa e sair logo a seguir.
E como este, que venham mais! Porque assim nos vamos sentindo gente.

02 dezembro 2008

"Desde Granada, con amor"


Granada foi uma experiência, assim a classifico. Tentei não elevar expectativas, quando todos me diziam maravilhas, e talvez por isso não tenha vindo desiludida. De facto, a cidade é bonita, mas como ser absorvente de ambientes que sou, não influi no meu gostar apenas as paisagens, senão também aqueles que as põem a mexer. E os granadinos não são simpáticos, ou melhor, conseguem mostrar que são antipáticos, salvo raras e muito honrosas excepções (talvez duas apenas, que me lembre). Deve ser do ar das montanhas ou da falta dele por causa das mesmas.
I. A visita
Aniversário da prima Erasmus; desejo de conhecer Granada há muito; 2 em 1, lá consegui companhia e meti-me ao caminho.
II. O itinerário
Com partida de Évora, parámos apenas numa bomba de gasolina logo que passámos a fronteira. Destino 1: Córdoba, onde estivemos apenas 3 horas, suficientes para lanchar, visitar a mesquita (aqui valeu a pena entrar!) e perdermo-nos pelo centro histórico. A entrada em Granada foi fácil, já da saída não posso dizer o mesmo...
III. O Alhambra
Foi a primeira visita do primeiro dia. Aquilo não é feio, não senhor, mas confesso que todos os controlos e a falta de flexibilidade das pessoas me deixou muito descontente, revoltada até, o que condiciona a minha opinião. A história é longa, apesar de comigo ter corrido bem. Mas, se lá forem, comprem um "livro de instruções" para a visita, caso exista. E viva o Real Alcázar de Sevilha!!
IV. A Cidade
Gostei do Albaicín e das ruas labirínticas atrás da Catedral. Gostei de uma ou duas praças (não sei os nomes) por onde passámos e de ter ido até ao Sacromonte, passando pela Cuevas. Adorei uma bodega que encontrámos por acaso e que marcou de tal forma o meu casaco que ele ainda hoje cheira àquela gordura encigarrada que se entranhou no tecido...
V. As pessoas
Definitivamente, não são espanhóis: são granadinos! Impera a antipatia e o desinteresse, de fugir...
VI. O regresso
Badajoz no caminho, lá fomos comprar "caramelos". Nada comprado, valeu a passagem pela Plaza Alta, junto ao castelo (que nem sabia que exisitia e desconfio que todos os portugueses que lá vão às compras também não o sabem!).
Missão cumprida, algumas fotos aqui. Agora quero férias das viagens! Lá para Março volto a pensar neste assunto...