26 outubro 2007

Num jardim da cidade...


Encontrei esta frase batida. Gostei de me ter cruzado com ela.
Os meus não estão em cada esquina, mas onde fazem falta. Fico feliz por saber quem são. :)

25 outubro 2007

Atravessa a Avenida?


Os dias são para ser vividos um de cada vez, de outra forma não poderá ser.
Tomada a decisão há umas semanas de me inscrever num DFA, teria de esperar pela aceitação. Quando tal aconteceu, ponderei os prós e os contras, o que perderia e o que ganharia, custos e realizações. Tudo indicava que os finais de semana dos próximos meses tinham como destino a capital.
Um tempo mais de espera, contactos telefónicos para garantir o sucesso da inscrição e, afinal, uma ida útil a Lisboa em vão (claro que uma ida a Lx nunca é em vão!!), algumas advertências e mais uns dias em stand by.
Waiting...
Waiting...
Chegou! Confirmação e desilusão consequente. O objectivo determinativo dos próximos meses terminara com a recepção dum mail e respectivos anexos, nos quais constam as disciplinas opcionais, as quais serão leccionadas ao longo dos quatro dias da semana impossíveis de frequência da minha parte.
E agora?!?
Para quê planear algo cuja realização não depende somente de nós? Toda a convicção assimilada tinha ali o seu fim.
Desilusão, tristeza, mas algum conforto também. Como em quase tudo, um lado positivo e outro negativo na questão.
Outro telefonema para manifestar descontentamento e justificar ausência, quando surge uma remota (nem tanto assim) esperança. Mais uma. Agora estou nas mãos de duas equivalências, que um Senhor Professor Doutor ditará equivalentes ou não, sem as quais será impossível frequentar o curso. A data limite aproxima-se, mas ainda tenho pela frente uma longa espera, na qual não tenho qualquer capacidade para antecipação.
Tudo em aberto até... não poderá ser mais do que 3ª feira. Espero, com calma e descontracção naturais, porque a incerteza tornou-se a minha natural estabilidade.

21 outubro 2007

Porto sem abrigo



Se não vivesse ancorada em portos distantes, talvez conseguisse embarcar noutras viagens. Mas teimo em ficar a ver navios... E não apanho nem uma jangada.

15 outubro 2007

Não pára! Não pára!

(Barcelona, Maio 2005)



Tenho vários amigos que estão, estiveram ou vão estar em movimento. Brasil, NY, Barcelona, Paris e a minha tão desejada viagem à Índia. E eu aqui, a viver as suas emoções à distância... Imagino as ruas que percorrem e as imagens que registam. A todos peço fotos, muitas. Só há uma sensação que não me podem trazer: a que cheiram esses lugares. Barcelona e Paris são-me fimiliares, Brasil e NY não estão no meu horizonte breve, mas a Índia... essa desperta em mim uma enorme vontade de descobrir os sabores, as cores e os cheiros. Há 4 anos que penso nessa viagem e ainda não apanho este avião... Vão dois recolectores de experiências em meu lugar. Aguardo os seus relatos.

Viajar é como inspirar de forma muito prolongada. Oxigena-nos a alma.

Impossibilitada de poder deixar o país nos tempos mais próximos, relembro vivências passadas, a mais recente viagem a Inglaterra, tantos destinos atingidos de comboio, onde gostaria de voltar para rever amigos. E penso que um dia hei-de voltar a sair por aí, desta vez sem destino, apenas com uma mochila às costas e uma bússola de desorientação na mão. Chegarei a parte alguma.

Até lá, sonho acordada, sentada à frente deste monitor...

12 outubro 2007

Efeitos secundários


Acabei de ter conhecimento dos efeitos secundários da minha explosão.
É verdade. Parece que o meu tempo será diferente a partir de hoje. Os finais de semana passarão a ter outro sentido. E as semanas outra dinâmica. Vou repartir sete por dois, o que dará, mais ou menos, 4 para cada lado.
Neste momento, há um forte contraste na minha cabeça: quero/não queria, queria/não quero. A coragem para tomar decisões tão rígidas não é frequente em mim. Tudo está muito claro, mas existe um lado escuro que me assusta.
Amigos, aqui a casa encerra aos fds para estudo. Durante a semana, continuam a ser bem-vindos.
Amigos, vou mesmo precisar de vocês...

10 outubro 2007

Quem é quem?




Todos no Algarve. Nenhum algarvio. Uns mais próximos. Outros afastados. Reunimo-nos hoje para um agradável jantar em minha casa.


Tantos anos passados, continuamos os mesmos amigos. As conversas, agora noutras circunstâncias, as discussões e muita cumplicidade. Uma prova de que a geografia distante não separa ninguém. Apenas priva.


Apareçam! ;)

08 outubro 2007

Na "mais bela Cidade do Mundo"...



E fora dela.


Há aqueles momentos de que gostamos tanto que nem nos apetece partilhar com ninguém... São só nossos. Quando pensamos que já pouco nos surpreenderá, voilá.
Este fim-de-semana passou-se assim, como sempre, como nunca.
Porque o registo foi apenas interior, deixo-vos uma imagem. E imaginem.

02 outubro 2007

Até segunda-feira!


Tenho uma pétala do Outono na varanda da minha casa. Veio com a tempestade assustadora que assolou a cidade esta manhã. É grande. Vou deixá-la ficar até que perca a energia. Gosto de a ver quando olho pela janela.
Agora está tudo calmo, ainda que pouco confiante. O sol desapareceu por umas horas e já sinto a sua falta. A temperatura desceu e estou com dor de garganta porque tive frio enquanto dormia. Um chá e um edredão deverão solucionar o problema.
Os papéis estão prontos, alguns encontros marcados para rever amigos e pôr conversa em dia. Mas ainda há muito tempo para ser preenchido, tempo esse que quero que assim fique para me deixar levar ou para que me levem. Rever recantos repassados repetidas vezes e reconhecidos num relance do olhar. Algum cinema, bom, espero, e uma tarde de consumismo contido, ainda assim continuando a ser consumismo. E sol. Seria óptimo se não estivesse frio.
Média de 9 horas entre ida e volta, tempo suficiente para dormir, ouvir música, reflectir, sonhar e, possívelmente, enjoar...
Todas as semanas deviam ser como esta. ;)