Sem medos

Por aqui tenho andado, a recuperar desta ressaca cerebral depois de uma noite intermitente, pensando que à frente está o futuro e não um sentido proibido...

Noites Lx

Dois pretos olhos negros olhavam-nos da parede duas vezes, ao sabor de uma cerveja também ela escura, noutra alegre praça que nos trouxe o calor a uma noite que ao meio-dia deixava de ser fria.

Entre as notas e o sabor de gostar de estar, ouvimos vozes doces, vozes suaves, vozes vozes. Não ouvimos muito das nossas, mas do que o inesperado nos pode dar numa noite em Lisboa.

E porque o frio ainda vai continuar por algumas folhas no calendário, há muitas horas no relógio por preencher nestes finais de dia de casas vazias de gente...

Até amanhã ou depois? :)

Um raio de...

Boqueirão dos Ferreiros, Lisboa

4. Jan. 2009

Mesmo nas noites escuras.

Continua a ser verde.

Continuo a ter Esperança.

Fragmentos de vidas

Este foi um fim-de-semana frio. Talvez mais frio pela atmosfera e não tanto pela temperatura.

Quando nos levantamos de manhã nunca sabemos o que nos poderá aparecer nas horas seguintes até voltarmos à cama, para além do que, à partida, está planeado.

De repente, é-nos anunciado em cartaz um filme que sabiamos que podia estrear a qualquer momento, mas para o qual ninguém previa uma data. Ninguém sabia se ele chegaria a sair, nem o seu realizador. E quando as luzes se apagam para que comece, sentimos uma estranha sensação de familiar e irreal natural. Num súbito momento tudo muda de um cenário para o outro. E eu lá estou, espectadora que prefere não pensar como acabará a fita a que nem pensava assistir.

Foi mais um fim-de-semana por esta Lisboa que acolhe os corpos que nela gostam de viver. E que descobrem novos caminhos, mudam trajectórias, aprendem de novo como chegar a casa.

Este domingo terminou onde começou o anterior. Mais tarde, mais frio, no mesmo ponto sem luz.

Aqui em casa os pés continuam frios, a tosse persiste e a garganta voltou a doer.

"Amanhã será um dia melhor". E foi.

Para a posteridade

Cais das Colunas, Terreiro do Paço, Lisboa.

4. Jan. 2009

Fui fotografá-las. Vão-se embora novamente... Não sei quando voltam, mas pode ser que nessa altura eu já tenha filhos para lá levar a passear.

Para todos

Um excelente Ano de 2009! :)