Encontro a quatro

Hoje encontrei um colega de curso que não via há 3 anos. A nós juntou-se outro que não via há uma semana. Ao fundo da rua passou outra que não via há um mês. Encontrei quatro colegas geógrafos, no mesmo sítio, à mesma hora na cidade onde nunca tinha encontrado ninguém. Inédito!

Hoje é dia de festa!

(Barcelona, Maio 2005)

Há 27 aninhos a minha família ficava acrescida de mais dois elementos de uma vez só! Eu não me lembro bem, era muito inconsciente na altura. ;)

Para elas, via blogosfera, aqui fica o desejo de um dia muito feliz e esta obra de Miró (Margot, espero que ainda aprecies; Mi-sku, desculpa, mas não havia por aqui nada de Botticelli...).

Um grande beijinho para as duas. Parabéns!! :D

De visita a um amigo

No fim-de-semana vou visitar um amigo. Por força do destino este amigo está privado da minha companhia há uns meses. Não tem sido fácil preparar o encontro, as contrariedades são algumas, mas parece que é desta! Domingo, dia 2/12, às 9h (8 em Portugal), lá estaremos. Não interessa o antes, nem o depois. Importa apenas canalizar energias para aqueles 40 minutos que valerão por 7 meses.

Lembro-me que tirei esta foto numa tarde de domingo, em Março de 2006, quando vagueava pela cidade, ouvindo música e pensando no desânimo que me assolava por ali estar. Depois encontrei-me com ele, conversámos, passeámos e ganhei um novo alento.

Agora serei eu quem lhe terá de dar toda a energia necessária para aguentar e continuar. Do encontro trarei uma nova experiência, certamente. Partilhá-la-ei no regresso.

Tempestade súbita

Já alguma vez foram apanhados por uma daquelas tempestades que pode dar um sinal de que vai chegar e quando damos por nós já estamos completamente encharcados? Pois não queiram… É péssimo. Fica-se a tremer da cabeça aos pés. A sorte é existir sempre um chapéu amigo por perto, que nos acolhe e nos aquece se a noite é fria.

Os dias são assim: estão sorridentes e soalheiros, com um céu azul de encantar e no dia seguinte, quando acordamos, o mesmo céu pode ter-se transformado num temporal de raios e coriscos, chuva e escuridão que mudam a nossa existência.

De volta!

Agora as semanas passam mesmo num instante... Já vou a caminho novamente. ;)

Bom fim-de-semana!

Suburbana por dois dias

Este fim-de-semana foi diferente. Experienciei a vida lado a lado com as AUGI. Eu estava na legalidade, claro! No início sentia-me um pouco receosa. Seria a primeira vez que estaria dependente de outros, nos subúrbios da grande cidade, loooooooooonge.... e com poucos recursos nas imediações. A chegada a casa não foi das melhores... Alguém se tinha esquecido de uma luz acesa, o que nos levou ao imediato pensamento de intromissão em casa alheia. Chamado o SOS vizinho Sr. Augusto, entrámos. Para primeira vez, não começava mal! Choque inicial para que tudo o resto parecesse "brincadeira de crianças".

Sem ondas de maior, apenas as habituais a que já tivemos de nos habituar, houve tempo para pôr conversa em dia, filmes em dia, rever filmes de outros dias, descobrir locais mitificados e passar a tarde de domingo em boas companhias. Muito bom.

À saída pela A2, um telefonema e à chegada um reencontro depois de alguns meses.

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Hoje o carteiro trouxe-me notícias. O dia esteve cinzento, mas ainda assim o calor conseguiu superar a chuva que tentou cair. E eu estou animada, já a pensar nos três dias que faltam para voltar! :)

Friiiiiooooo

(Barcelona, Setembro 2006)

Vivia-se tão bem nos 25ºC...

Como passa o tempo

Três meses.

Um sofá e um pc, aos quais se juntam uma manta e muitas almofadas. Companheiros de dias e noites. Do outro lado, alguns de vocês. No ar, a música. À frente, a no tv. Em breve, acho que o AC se vai juntar ao serão.

E por aqui vou ficando, em part time...

Não estou

Pra ninguém.

Amor Público

É uma secção dessa publicação local semanal que chegou recentemente às bancas e que tanto nos apraz pelos absurdos que escreve. Não comprem!!

Numa tarde de vento ao sabor das bagas esta pequena flor tinha sido roubada ao jardim e descia a rua a caminho da cidade. Seria ela um sinal de amor público? Ou amor partilhado?

Atordoamentos

(Muro de Berlim, Agosto 2004)

Estou com uma dupla constipação: física e mental.

Os sintomas manifestam-se de forma semelhante e têm efeitos que se podem confundir. Estou a precisar de umas boas substâncias para descongestionamentos fisio-e-lógicos.

Quando sou atacada por estes vírus desconhecidos, que só se sentem quando já estão irreversíveis e contra os quais o poder de acção se torna diminuto, quero sempre refugiar-me nas origens. É um sentimento de protecção, um "regresso a casa".

Uns dias mais e lá estarei...

"Take on Me"

Estes dias na "cidade" têm sido como vitaminas para as temperaturas frias que se querem aproximar lentamente. A convergência de passados-passados, passados-recentes e actuais-futuros têm-me preenchido nestes dias. Revi antigos conhecimentos e fiz uma aproximação a possíveis contactos que poderão ser uma mais-valia no futuro.

Amanhã começo as aulas. Depois de dois dias intensos de negociações, a resolução aí está. Consegui, por enquanto de forma informal, as equivalências necessárias para frequentar o DFA e alivio a carga horária em duas disciplinas. Espero por Dezembro para que a situação esteja definitivamente encerrada e deixar de temer pela adicionada quantia que tive de pagar... As sextas-feiras estão agora preenchidas entre as 9h as 19h30, permanecendo o fim-de-semana livre de despertador.

Hoje não saí à rua. Pelo que (nem) me lembro, há muitos, mas mesmo muitos meses que tal não acontecia. Passar o dia sem horários, no sofá, de pijama, com banho tardio, rádio ligado, tv pela frente e a preparar o pc para o meu novo amigo. Estou bem, sinto-me como em casa. Também há muito tempo que não tinha este sentimento de conforto e tranquilidade. Perfeito. Ainda consegui apanhar uns raios de sol que entravam fortes pela janela...

Estou deliciada com o meu novo amigo: é LINDO! Acho que fiquei, momentaneamente, apaixonada por ele. Simples, muito táctil, não tão leve como o esperava, mas um verdadeiro classic, de tal delicadeza que quando lhe toco sinto-me o Lucien, do Amelie, ao pegar nas endívias. Depois de lhe criar todas as condições, e ainda um pouco à deriva com a nova informação, deixei-o por si e ouvi-o pela primeira vez. Disse-me "Take on Me", com uma sonoridade perfeita. Fiquei com um sorriso de felicidade estúpida, que se repete sempre que interagimos. Pouco a pouco vou descobrindo as suas capacidades e deixando que me dê música. Gosto quando me dão música, especialmente se for boa, e este promete.

Agora, cama. Amanhã o regresso às aulas, sem material escolar, esqueci-me de o comprar. Passam os anos e há coisas que não mudam... Um dia, quem sabe!

Bom final de semana. :)